terça-feira, 27 de abril de 2010

Doce Virgem Maria


Sua pequenez diante do Altíssimo a eleva ao mais alto dos Céus.
Como a rosa mais perfumada, a doce Mãe de Deus exala a santidade em seu modo mais perfeito. Toma-nos por seus filhos, assumindo a condição de Mãe da Igreja, Porta do Céu.
A profundidade de seu Sim nos prepara a eternidade. Maria nos torna livres ao se fazer escrava do Senhor.
Fiel até a Cruz, na consumação de seu chamado recebe a bendita missão de continuar cuidando de nós.
Somos pequeninos. Somos João e Madalena neste Vale de Lágrimas. E a Virgem, mais uma vez, obedece. Toma a Igreja em seus braços como ao próprio Jesus e seu carinho materno nos acompanha através dos séculos. Sua presença nos acalenta a cada dia.
Doce Mãe de Deus. Bendita entre todas as mulheres.
A Ciência de Deus não poderia tomar decisão mais acertada: escolhê-la.
Tê-la como exemplo nos dá forças para prosseguir.
Modelo perfeito, ela nos inspira. Nina. Por vezes repreende.
Ama.
E ama porque gerou o Amor.
Qualquer tentativa de diminuir a grandeza da Virgem de Nazaré seria vã. Seu chamado a ser a Grande Mãe de Deus – Theotókus – é irrevogável.
Nesta condição, a Santa Igreja venera e vislumbra toda a beleza daquela que desponta pelos céus como a aurora, temível como um exército de bandeiras desfraldadas.
O brilho de sua virgindade reluz na História. E que ninguém ouse tentar ofuscá-lo. Ela é a Mulher vestida de Sol. Tentar relativizar o valor de Maria seria o mesmo que tentar apagar o brilho do Sol. Nenhum esforço humano conseguiria tocar o véu de sua pureza.
Ela é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe da Igreja.
És nossa Mãe, doce Virgem Maria.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Contigo até o fim


Diante de todos os recentes acontecimentos, diante desta mídia sensacionalista e hipócrita, diante de todos aqueles que acusam sem provas e de todos os que criticam sem embasamento, só uma certeza nos resta:
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno NÃO PREVALECERÃO sobre ela” (Mt 16,18).
Ainda que falem, ataquem, venham com as sete pedras nas mãos, a Igreja permanecerá firme, guiada pela infalibilidade e honestidade de nosso tão amado pastor: o Santo Padre.
Já enfrentamos guerras piores e triunfamos. Não será agora que pereceremos.
Quanto ao papa, confiamos inteiramente em sua índole.
Digam o que quiserem, astutos inimigos, estaremos unidos a Pedro até o fim, pois esta é a vontade do Senhor.
Pela graça da obediência, nossa visão é capaz de enxergar através da fé. E é esta mesma fé que nos faz exclamar: “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 11-12).

Sangue e Água


Uma gota de água colocada no cálice.
A alma que se dilui na vida e torna o sangue sagrado.
Da Árvore da Vida, no seio da Nova Jerusalém, sangue e água brotam do Coração Sacramentado.
Doze vezes por ano suas folhas redimem o mundo de sua triste realidade perecível.
No erguer do Corpo, o olhar do Cordeiro no madeiro da Glória. No Altar da Cruz escorre a nova e eterna Aliança.
Um pacto, um Mistério, um Sacramento. A morte de Deus vence o pecado. A vitória do Homem nos retira da morte.
Sua memória é esperança, sua presença é nossa força.
A água que é colocada no cálice nos dá a vida. O sangue que é erguido no calvário dá vida à alma.
Enquanto os olhos não veem, a alma te exalta. Enquanto a razão se submete, o corpo se inclina.
É sangue, é água, que brotam da Eucaristia.
É vida e alma que se derramam do Fruto da Vida.
É a morte da Vida, dando início ao eterno.
Ó sangue e água, que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!