A sabedoria poética já dizia que amar é verbo intransitivo. Não tem “por quês”, nem “comos”. Amor é amor em si mesmo – afirmava.
Que saudade das definições simples... Parece-me que hoje foram substituídas por questionamentos inférteis.
Amai – este fora o ensinamento deixado. Simples, concreto. Amai.
O ensinamento é tão sólido em si mesmo que não comporta qualquer indagação.
A lógica da misericórdia não atribui ao amor o conceito mesquinho de que se precisa de motivos para amar. A misericórdia ama, e pronto. Não importa se o amado possui predicados. Simplesmente amamos.
Por amor, por obediência... amamos. É o que devemos fazer.
Não nos cabe julgar se o amado tem merecimento de nossa predileção. Nos cabe amá-lo, nada mais.
Nos propomos a seguir o Mestre. E, se é isto que ele nos pede, fazemos.
Não nos percamos nos emaranhados de palavras. A definição é simples. Amamos por amor.
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