terça-feira, 23 de novembro de 2010

Prepare-se para o seu melhor carnaval!


Já está no ar o blog oficial do 1º Retiro de Carnaval da Revista Católicos. Lá você encontra todas as informações e atualizações sobre o evento que promete fazer do seu próximo carnaval, uma data inesquecível!

Acompanhe a preparação do retiro no novo blog!

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A santa pobreza


Para a grande maioria da população mundial a pobreza é um mal que deve ser combatido. Existe sim essa pobreza que traz miséria, doenças, violência e morte, e ela realmente deve ser combatida. Porém, existe também uma outra pobreza que santifica o mundo: a pobreza cristã. A pobreza do Cristo.

Muitos e muitos cristãos ao longo de toda a história de nossa Igreja largaram tudo que tinham para viver somente da Divina Providência. E esta atitude de entrega é, para muitos, assustadora. “Largar minha estabilidade financeira para servir a Deus?”, “Abrir mão do conforto da minha casa, do meu carro, das minhas viagens?”, “Eu não tenho que ser pobre para servir a Deus”, “Deus não quer isso para ninguém”, dizem as pessoas. Mas sim, Deus quer isso. Não para todos, mas para uma parcela de seus filhos, sim! É Ele quem convida e capacita para a experiência da pobreza. Uma pobreza material e uma pobreza de coração, que conduz à verdadeira humildade. Reconhecer-se pobre diante de Deus é, na verdade, o primeiro passo para conseguirmos viver a pobreza material, pois a humildade conduz à confiança no Criador.

Realmente assusta um pouco a ideia de viver na pobreza pelo resto da vida, mas não há riqueza alguma que pague a sensação de acordar pela manhã e saber que, com ou sem dinheiro no bolso, hoje servirei a Deus.

Deus nunca nos abandona. E a cada dia nos surpreende mais com sua providência. Aumentando a nossa fé e o nosso amor por esse “estilo de vida”.

Que sempre existam no mundo aqueles que servem a Deus com sua pobreza. E que a Igreja sempre Santa seja cada dia mais pobre para a honra e a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo Deus, se fez pobre para enriquecer o mundo com sua pobreza.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jovens Eucarísticos


"E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a mim” (João 12,32)

Cristo Mestre nesta afirmação já se referia ao momento em que seria levantado no madeiro da Cruz. Hoje, a cada Missa, ele também é elevado, pois a Missa é o próprio Calvário. Dessa forma, podemos antever que a afirmação de Jesus é uma profecia profundamente eucarística.

Essas palavras de Jesus precisam fazer brotar em nosso coração o profundo desejo de adorá-Lo sob o véu do Sacramento. E, de fato, é no Sacramento da Eucaristia que Jesus atrairá a sua juventude. O Senhor reunirá a juventude não apenas em espaços físicos, mas sim a seus pés, formando um povo santo, com uma fé ousada, uma certeza íntima de que Ele está vivo. Vivo!

Jesus, no véu do Sacramento, deseja uma juventude adoradora e a cada vez em que é elevado sobre o altar, renova esta maravilhosa profecia.

Atendamos ao profundo convite de Jesus! Doemos nossa vida em adoração ao seu Santíssimo Corpo e Sangue, pois Ele é a única e verdadeira alegria da nossa juventude.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Vem aí... o melhor carnaval!

Nós, da Equipe CATÓLICOS temos a imensa alegria de anunciar que estamos dando mais um grande passo nesta bela obra de evangelização. No ano de 2011 iniciaremos os ENCONTROS CATÓLICOS.

Depois de um ano escrevendo, editando e diagramando, Deus nos convidou a ir ao encontro dos jovens e anunciar o Cristo, não somente com escritos e fotos, mas também com pregações, músicas, danças, liturgias, e muita oração.

A grande estreia será no carnaval!

Em breve, maiores detalhes...

Contamos com as orações de todos!

Twitter oficial do Retiro de Carnaval: www.twitter.com/omelhorcarnaval

Um grande abraço,

Equipe CATÓLICOS.

sábado, 23 de outubro de 2010

Nossa nobre família


Sim. Nós, batizados, temos a honra de poder afirmar que fazemos parte da família mais nobre existente sobre a Terra: a Santa Igreja. Nossa família teve como genitor o próprio Deus, e nasceu do coração de Deus.
Desde então, contamos sempre com nossos queridos e abençoados papas, estabelecidos pelo Criador como chefes dessa imensa família. Eles nos orientam, exortam, por vezes repreendem. São os nossos pais espirituais e por isso lhes honramos com todo amor e obediência.
Ao olharmos para o passado, só nos cabe sentir orgulho e emoção ao observar nossos irmãos. Quantos deles chegaram mesmo a derramar seu sangue para defender nossa família e nosso grande Deus. Quantos deles gastaram suas vidas a serviço da caridade fraterna. Quantos deles enfrentaram reis, governos, nações inteiras para preservar a verdade. Quantos tiveram uma vida sem mancha, consagrando-se ao Divino Amor e fazendo-se, assim, um gérmen de transformação no seio da humanidade. Sim. Temos os santos e santas como nossos antepassados nesta nobre família. Que alegria podermos contemplar e recordar suas trajetórias! Quanto orgulho seus exemplos nos dão!
Obviamente, nossa família também possui uma mãe. Aliás, a mais bela de todas as mães, a Virgem Maria. A sua maternidade foi um presente deixado a nós pelo próprio Deus. Nossa mãe é doce, é forte, é obediente, é corajosa, temível como um exército em ordem de batalha. Ela é Maria, a Virgem vestida de sol.
Somos uma família, a mais nobre família. Somos a Esposa do Cordeiro.
Que saibamos honrar esta pertença e lutar para que nossa santidade faça o brilho desta família resplandecer neste mundo de trevas.
Realmente não há coisa mais gloriosa, mais honrosa, mais nobre, que fazer parte da Igreja, santa, católica, apostólica, romana.” (Papa Pio XII)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Príncipes do Céu


São Gabriel
Quando a Virgem pronta estava
Do céu desceu a graça, vestida de gala
Sua face se iluminava
Ao estar diante daquela que doravante seria sua Rainha, sua senhora
Ó glorioso e formidável Príncipe Arcanjo,
Mensageiro dos Céus, o anjo da Virgem
São Gabriel, iluminai-nos com a graça do Altíssimo
E conduza-nos à luz sempre viva da eterna Páscoa de Nosso Senhor.
São Rafael
Quando o servo do Senhor em apuros se encontrava,
Foi lhe enviado dos Céus um auxílio na batalha,
Um amigo e companheiro, para guardar-lhe pelo caminho,
Protegê-lo e alertá-lo do perigo
Ó glorioso e formidável Príncipe Arcanjo,
Regente da cura, ministro da união
Sentinela dos peregrinos, São Rafael,
Ensinai-nos a grandeza da tribulação e o poder de nossa mortificação
Para que nós deste mundo não desejemos um só agrado
E para que o mundo de nós receba em abundância a paz do Cristo Ressuscitado.
São Miguel
Quando a fúria do mal se elevou
Surgiu então nos céus o grande defensor
Com seus anjos batalhou, e na glória não houve mais espaço para o traidor
Por tua espada os inimigos encontram a derrota e sob teus pés compreendem sua existência
Ó glorioso e formidável Príncipe Arcanjo, Adorador do Verbo
Defensor do reino, justiceiro do amor
São Miguel, proteja-nos das insídias do demônio e restaura em nós o anseio pelo sacrifício eterno de Nosso Senhor
Para que, repletos de sua glória, nos banhemos com abundância no largo rio que brota do trono do Cordeiro.

Ó Príncipes do Céu, Gloriosos companheiros, recebam de nós diletos louvores e que seus méritos sejam para nós fermento saboroso para levarmos o Reino o todos os povos.
Santos Arcanjos, rogai por nós!

Vem celebrar com a gente!



No dia 16 de dezembro de 2010, a Revista Católicos vai comemorar 1 ano de evangelização! Para isso, convidamos você para a Santa Missa que acontecerá às 19h na Comunidade São Paulo Apóstolo, no bairro Siderópolis, em Volta Redonda - RJ.
A Missa será presidida pelo nosso bispo Dom João Maria Messi e contará com a presença de padres convidados.
Queremos celebrar juntos esse momento tão especial!
Não deixe de participar, afinal, você faz parte dessa história!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Cruz



Gostosa quietação da minha vida,
sê bem-vinda, cruz querida.
Ó bandeira que amparaste
o fraco e o fizeste forte!

Ó vida da nossa morte,
quão bem a ressuscitaste!
O Leão de Judá domaste,
pois por ti perdeu a vida.
Sê bem-vinda, cruz querida.
Quem não te ama vive atado,
e da liberdade alheio;
quem te abraça sem receio
não toma caminho errado.

Oh! ditoso o teu reinado,
onde o mal não tem cabida!
Sê bem-vinda, cruz querida.
Do cativeiro do inferno,
ó cruz, foste a liberdade;
aos males da humanidade
deste o remédio mais terno.

Deu-nos, por ti, Deus Eterno
alegria sem medida.
Sê bem-vinda, cruz querida.
(Santa Teresa de Ávila)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A identidade perdida


Fazer parte do Corpo Místico de Deus é algo incomparavelmente grande. Mas quantos católicos sabem disso? Vejo tantas pessoas nas Missas falando sobre tantos assuntos enquanto os sacramentos são ministrados... Vejo nas ruas a falta de empolgação das pessoas ao dizerem: “eu sou católico”.
Fico triste em saber que durante muito tempo o ateísmo e a mídia secular transfiguraram a imagem da Igreja em algo simplório, desempolgante, sem vida. Na visão de tantos católicos a Igreja nada mais é do que uma instituição de utilidade pública. Cuidando dos pobres e das crianças, fazendo passeatas e abaixo-assinados. Ou então veem a Igreja como a chata, a retrógrada que luta contra camisinha, contra o casamento gay e não apóia a legalização do aborto, mas está cheia de pedófilos e homossexuais...
O pior é saber que, de certa forma, a Igreja, durante muito tempo, não se manifestou de forma eficaz contra esta distorção de imagem, permitindo que esta visão popular da Igreja fosse aderida até mesmo por parte do clero. Assim se promoveu, lenta e gradativamente (ainda que de forma involuntária) uma desmistificação da Esposa de Cristo e, por consequência, uma supervalorização política.
Nós não somos uma ONG, tampouco um grupo moralista. Lutamos sim pela vida e estamos sempre ao lado dos mais necessitados, mas somos um povo santo e adorador. Somos a Igreja que construiu a civilização ocidental. Incontáveis cidades, bairros, ruas, praças tem nomes de nossos grandes santos. Nossas festas tornaram-se feriados internacionais. Temos dois milênios de história. Temos um Deus vivo que se manifesta diariamente através de nossos sacerdotes, curando, renovando, transformando vidas. Criamos escolas, faculdades. Construímos hospitais.
Não somos mais uma igreja. Somos a Igreja de Cristo. Fundada e mantida pelo Seu sacrifício e ressurreição. A verdade que transmitimos é tão real que torna infalível nossa doutrina.
Nós somos católicos não para militar ou distribuir cestas básicas. Somos católicos porque amamos a Deus e queremos fazer a Sua vontade. Somos católicos porque nossa Santa Igreja tem história, tem Tradição. Somos católicos porque aqui está a Verdade em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
Nós somos a Igreja de Deus, o Corpo Místico de Jesus, a Esposa do Cordeiro vestida de branco em seu eterno banquete de núpcias. Somos católicos apostólicos romanos. Será que não está na hora de resgatar essa identidade?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lançando as Redes


Nos últimos dias proibiram a exibição de programas humorísticos contendo qualquer tipo de piada, deboche, ou algo do tipo sobre os candidatos das próximas eleições (algo ridículo para um país que tem vários comediantes candidatos e que fazem de suas campanhas eleitorais verdadeiros programas de humor).
Mas isso levanta uma questão: qual o tamanho da influência de uma arte bem feita na vida das pessoas? Os Beatles moldaram o pensamento uma geração, Star Wars conquistou milhões de fãs e Harry Potter fez com que uma boa parcela das crianças do mundo quisessem aprender bruxaria. E aí eu pergunto: onde estão os romances católicos cheios de aventuras e personagens marcantes para encantar a nossa juventude? Onde estão os filmes que mostram de forma clara o amor de Deus, as belezas da Igreja?
Hoje vivemos em uma época onde as portas estão abertas para o leigo poder operar nas frentes de evangelização ao lado dos diáconos e sacerdotes. E, sem dúvida alguma, a arte e a comunicação são os maiores instrumentos que temos para a execução deste trabalho. Devemos mesmo montar rádios, TV’s, revistas, jornais, sites que revelem a soberania e a misericórdia de Deus. Mas devemos também investir “pesado” na arte, uma arte séria, focada. Não só algo bonito de se ver, mas uma arte que revele a Verdade, que desperte nas pessoas a vontade de ser, que não sirva somente para encantar, mas para seduzir, para trazer almas para Deus.
Artistas e comunicadores, não gastem seu tempo e seu talento com outras coisas! Coloquem seus dons a serviço do Reino. Deus é quem vos convoca. A Igreja lhes chama a atuar. Nossa juventude precisa conhecer Deus através da arte. Faça parte desta messe. Não por dinheiro ou por fama, mas por Amor.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por que o TAU?


Nós, da Revista CATÓLICOS, utilizamos em nossa logomarca o símbolo do Tau, muito empregado nas Ordens Franciscanas. Mas qual seu significado?
Conheça agora um pouco mais sobre o símbolo da Revista CATÓLICOS!
O Tau é a última letra do alfabeto hebraico;
a décima nona letra do alfabeto grego;
sinal bíblico usado pelo profeta Ezequiel:
“Chamou o Senhor Deus o homem vestido de linho branco, que trazia à cintura os instrumentos de escriba e lhe disse: percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com um “T” na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem.” (Ez 9,3-4)
Todo aquele que tinha sido assinalado com o “T” foi poupado do extermínio.
O Papa Inocêncio III (1160-1216) explica o sentido do Tau: “Tem a forma de Cruz; quem o traz consigo, vive sua fé.”
São Francisco teve grande veneração por esta letra, pois lhe lembrava o grande amor de Cristo por nós.

TAU, SINAL BÍBLICO
Existe somente um texto bíblico que menciona explicitamente o TAU, última letra do alfabeto hebraico, Ezequiel 9, 1-7: “Passa pela cidade, por Jerusalém, e marca com um TAU a fronte dos homens que gemem e choram por todas as práticas abomináveis que se cometem”. O TAU é a mais antiga grafia em forma de cruz. Na Bíblia é usado como ato de assinalar. Marcar com um sinal é muito familiar na Bíblia. Assinalar significa lacrar, fechar dentro de um segredo, uma ação. É confirmar um testemunho e comprometer aquele que possui o segredo. O TAU é selo de Deus; significa estar sob o domínio do Senhor, é a garantia de ser reconhecido por Ele e ter a sua proteção. É segurança e redenção, voltar-se para o Divino, sopro criador animando nossa vida como aspiração e inspiração.

O TAU FRANCISCANO
O TAU franciscano atravessa oito séculos sendo usado e apreciado. É a materialização de uma intuição. Francisco de Assis é um humano que se move bem no universo dos símbolos. O que é o TAU franciscano? É Verdade, Palavra, Luz, Poder e Força da mente direcionada para um grande bem. Significa lutar e discernir o verdadeiro e o falso. É curar e vivificar. É eliminar o erro, a mentira e todo o elemento discordante que nega a paz. É unidade e reconciliação. Francisco de Assis está penetrado e iluminado, apaixonado e informado pela Palavra de Deus, a Palavra da Verdade. É um batalhador incansável da Paz, o Profeta da Harmonia e Simplicidade. É a encarnação do discernimento: pobre no material, vencedor no espiritual. Marcou-se com este sinal da luz, vida e sabedoria.

O TAU COMO IDEAL
No mês de novembro de 1215, o Papa Inocêncio III presidia um Concílio na Igreja Constantiniana de Roma. Lá estavam presentes 1.200 prelados, 412 bispos, 800 abades e priores. Entre os participantes estavam São Domingos e São Francisco. Na sessão inaugural do Concílio, no dia 11 de novembro, o Papa falou com energia, apresentou um projeto de reforma para uma Igreja ferida pela heresia, pelo clero imerso no luxo e no poder temporal. Então, o Papa Inocêncio III recordou e lançou novamente o signo do TAU de Ezequiel 9, 1-7. Queria honrar novamente a cristandade com um projeto eclesial de motivação e superação. Era preciso uma reforma de costumes. Uma vida vivida numa dimensão missionária mais vigorosa sob o dinamismo de uma contínua conversão pessoal. São Francisco saiu do Concílio disposto a aceitar a convocação papal e andou marcando os irmãos com o TAU, vibrante de cuidado, ternura e misericórdia aprendida de seu Senhor.

USAR O TAU É LEMBRAR O SENHOR
Muita gente usa o Tau. Não é um amuleto, mas um sacramental que nos recorda um caminho de salvação que vai sendo feito ao seguir, progressivamente, o Evangelho. Usar o TAU é colocar a vida no dinamismo da conversão: Cada dia devo me abandonar na Graça do Senhor, ser um reconciliado com toda a criatura, saudar a todos com a Paz e o Bem. Usar o TAU é configurar-se com aquele que um dia ilumina as trevas do nosso coração para levar-nos à caridade perfeita. Usar o TAU é transformar a vida pela Simplicidade, pela Luz e pelo Amor. É exigência de missão e serviço aos outros, porque o próprio Senhor se fez servo até a morte e morte de Cruz.”
(Fonte: Site www.cantodapaz.com.br/Frei Vitório Mazzuco, OFM)



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os pequenos sacrifícios...


Jesus, único Amor, ao pé do teu Calvário
que prazer para mim, à noite, jogar flores!...
Rosas primaveris por Vós despetalando
quisera enxugar Vosso pranto.

Atirar flores é ofertar as primícias,
de pequenos gemidos e de grandes dores.
Alegrias e penas, leves sacrifícios,
estas são minhas flores!

(Santa Teresinha do Menino Jesus)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As pedras atiradas pelo catolicismo de berço


Interessante. Navegando hoje (dia de Santa Maria Madalena) pelo Twitter, é possível observar inúmeras piadinhas feitas com o nome da santa. Não podemos condenar a falta de conhecimento histórico dos tuiteiros, nem muito menos tentar apagar o estereótipo criado sobre a figura de Maria Madalena. Mas, uma coisa vale a pena ser discutida: como a falta de conhecimento em relação à Igreja influencia para que muitos não se sintam atraídos por uma vida em Cristo.
Em nosso país, onde a maioria das pessoas recebem aquele “catolicismo de berço”, o conhecimento em relação aos ensinamentos e à história da Igreja é muito superficial. Quase sempre distorcido ou reduzido.
É de se pensar: será que se as pessoas tivessem acesso, verdadeiramente, ao que é a Igreja Católica, seus santos, sua doutrina, seus ensinamentos... continuariam a julgá-la como ultrapassada?
A ideia de uma Igreja falida é fruto do pouco conhecimento das pessoas a respeito da mesma. E o conhecimento necessário não será fruto apenas de pesquisas no Google, mas sim do testemunho verdadeiro dos cristãos, que vale mais que discursos teológicos.
É nosso dever como cristãos anunciar ao maior número de pessoas possível a verdade. Pois, se alguém conhece a verdade, é liberto de todo preconceito e ignorância. Anunciemos, não apenas pregando, mas vivendo o Evangelho e toda sua radicalidade. Uma radicalidade no amor.
Não nos indignemos com as piadinhas sobre Maria Madalena. Façamos sim nosso dever de evangelizadores. Quem sabe, assim, num futuro nem tão distante, possamos vivenciar o dia de Santa Maria Madalena ouvindo comentários a respeito de sua fidelidade e coragem, que a fizeram seguir o Mestre até a Cruz. O estereótipo existe? Existe. Mas não nos rendamos a ele. Sabemos da verdadeira história, por que não contá-la? Hoje é dia de levar Boa-Nova!
Que por intercessão de Santa Maria Madalena, primeira testemunha da ressurreição, Deus nos conceda a graça de sermos ousados no anúncio do Cristo Vivo!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Topam tudo por dinheiro


Como dói ver o nome de Cristo ser utilizado por tantos para obterem dinheiro. As seitas pentecostais se espalham como uma mancha de óleo, como diria nosso saudoso João Paulo II, poluindo a mente e o coração das pessoas, atraídas muitas vezes pelas promessas de uma prosperidade infértil e superficial.
Nessas seitas, a bênção é medida pela “generosidade” no dízimo. Como se bênção se comprasse. Assim sendo, não assimilam a graça como dádiva, mas como produto.
E o pior: distorcem as Sagradas Escrituras para enganar e lucrar cada vez mais.
Por mais que não tenhamos o direito de julgar, temos o dever de denunciar. E as práticas de certos “pastores” que se dizem evangélicos são, de fato, vergonhosas. Se realmente fossem “evangélicos”, esses homens não se esqueceriam que Jesus preferiu os pobres e viveu como tal, que a prosperidade vivenciada no Antigo Testamento não é termômetro de fé, que o dinheiro não é a recompensa última. Parece redundante, mas evangélico é quem vive o Evangelho.
A nossa verdadeira recompensa é o céu. Por isso, não temos medo de perder tudo por Jesus, de amar a nossa pobreza, pois é na pobreza que nosso Mestre quis se revelar a todos. E não falamos apenas em uma pobreza de bens materiais, mas da verdadeira humildade de coração, que se reconhece dependente de Deus e de sua graça. Dada de graça. “O que agrada a Deus, em minha pequena alma, é que eu ame minha pequenez e minha pobreza. É a esperança cega que tenho em sua misericórdia”, dizia Santa Teresinha. Pobre, mas imensamente rica de bênçãos espirituais.
Uma teologia que se baseia no “ter” e não no “ser” precisa ser revista cuidadosamente. Usar o nome de Deus em vão, aproveitando-se da ingenuidade e, muitas vezes, do desespero daqueles que se encontram em situações difíceis é pecar contra Deus e contra o próximo.
Ser autenticamente “evangélico” é ter a coragem de assumir os ensinamentos de Cristo e todas as suas consequências: perseguições, fome, ultrajes, dor. Uma religião que busca conforto não vem de Cristo, que por diversas vezes deixou claro que não existe vitória sem luta. Sábias são as palavras de São João da Cruz: “Se quiseres possuir Cristo, jamais o busque sem a cruz”.
Não buscamos bens passageiros. Buscamos o Sumo Bem. Pois a recompensa que buscamos não é passageira, mas eterna.

terça-feira, 13 de julho de 2010

É luta!


Quando Deus nos chama a sermos operários em sua messe devemos ter a consciência de que estamos entrando em uma guerra, da qual não podemos jamais desistir.
Se aceitamos o convite de Deus, colocamos tudo ao seu dispor: saúde, tempo, emprego, família, amigos, dinheiro. Nada mais nos pertence, e podemos a qualquer hora perdê-los por causa da obra. Até porque aí é onde mais seremos atacados, pois não lutamos contra homens e sim contra forças malignas dotadas de poder, inteligência e um ódio profundo contra todo aquele que professa o nome de Deus.
Mas, se desistimos, declaramos com isso que não confiamos em Deus, nem em Sua onipotência e sabedoria pois, se somos prósperos em nossa batalha, é para Sua honra e glória. E, se sofremos, também é para Sua honra e glória. Não podemos desistir.
O demônio pode nos tirar tudo que temos nesta vida, mas a Palavra nos consola quando nos ensina que “Quem perde a sua vida por causa de Mim, a encontrará” (Mt 10,39). A única coisa que o inimigo não pode nos roubar é o céu, bem que se conquista dedicando nossas vidas a três atitudes:
- Honrar e glorificar o nome de Deus
- Lutar pela salvação das almas
- Construir um mundo melhor edificando a Igreja de Jesus Cristo
Somos servos de Deus, e não desistiremos independente das dificuldades ou da violência com que somos atacados. Não nos importa o que perdemos ou ganhamos, mas sim os frutos que esta obra tem dado.
Revista CATÓLICOS: um sonho de Deus!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Festa de igreja?


É triste ver como tantas comunidades católicas ainda persistem em secularizar as festas de seus padroeiros promovendo bailes e shows com músicas que vão de encontro com a fé que professamos, vendendo e/ou permitindo a venda de bebida alcoólica, que atrai a as drogas ilícitas, a prostituição e a violência, podendo facilmente se tornar (como já presenciamos) cenário de tiroteios e assassinatos.
Já imaginou se no dia de São Pedro a Praça Principal do Vaticano se tornasse palco de música profana? Se o papa mandasse vender vinho e cerveja para arrecadar fundo para a reforma da basílica? Não seria um escândalo? Por que então persistir no erro se é dever das igrejas locais seguirem o exemplo de Roma?
Uma comunidade que promove uma festa com os atributos citados acima tem de ter a consciência de que, de forma alguma, está promovendo uma festa religiosa, mas sim uma confraternização secular. Sendo as conseqüências dela, seculares, e não religiosas.
Se alguém gosta da ideia de ver jovens bebendo, se drogando, se prostituindo e se matando, monte barraquinhas de bebida alcoólica no seu bairro, na sua rua, na sua casa... e assuma as consequências dos seus atos, mas não profane o nome dos nossos grandes santos tampouco da Santa Igreja Católica com esses eventos vergonhosos.
A missão da Igreja é evangelizar, celebrar os sacramentos e cuidar dos pobres e injustiçados. Vender bebida e promover a violência não é papel de cristão, tampouco da Igreja de Cristo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A beleza que faz falta


É difícil compreender por que tantos sacerdotes estão deixando de lado as lindas tradições da Igreja de Cristo. Em especial na liturgia. Sinos, incensos, vestes, ouro estão desaparecendo das igrejas. Está tudo tão simples, tão pobre, tão apagado. Visivelmente é difícil crer que estamos participando do Banquete do Senhor. Que a nossa comunidade faz parte da mesma Igreja que Roma. Confunde-se zelo com futilidade e o que não é essencial entra em extinção.
Muitas comunidades chegam ao cúmulo de nem ao menos ter um ostensório para expor o Santíssimo Sacramento. E pior: acham isso extremamente normal. Promove-se eventos, mobilizam-se pessoas, arrecada-se dinheiro. Melhora-se o som, trocam-se os bancos, e o Corpo do Senhor permanece abandonado. Reclamam da falta de padre. Mas onde estão os coroinhas? Como cobrar vocação se não temos capacidade para despertá-la?
É difícil compreender. Qual a dificuldade em ser Igreja na íntegra? Lutemos, irmãos, para que nossas comunidades sejam cada vez mais “Igreja” e se preocupem, sim, em adornarem-se para o encontro com o Rei. Pois Cristo merece toda a beleza que pudermos lhe oferecer.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Não abandonem o Cristo


É espantoso ver como muitos católicos não compreendem o que é Santa Missa e deixam de participar por tantos motivos banais. O mais espantoso é que não estamos falando de católicos não ativos na Igreja. Falamos de líderes de pastorais, coordenadores, catequistas e tantos outros que atuam nas comunidades. Muitos ficam semanas sem participar do Sacrifício de Cristo mesmo pertencendo a uma paróquia que realiza mais de 40 Missas dominicais. E os motivos são os mais absurdos possíveis. Chegam até a dizer que tanto faz ir à Missa ou à Celebração desde que se esteja na comunidade. COMO ASSIM TANTO FAZ? Onde está escrito que um católico não pode ir à Missa em outra comunidade da paróquia quando o sacerdote não pode celebrar na que ele participa? Como alguém que compreende a Palavra de Deus se contenta, em sã consciência, em participar da Santa Missa de quinze em quinze dias?
Na missão de divulgar a revista passamos o Domingo em uma paróquia onde dois dos três padres estavam impossibilitados de celebrar e, na matriz, onde normalmente são realizadas cinco Missas só poderia ter uma. Nos outros horários aconteceu a celebração da Palavra, mas era explícito, tanto nas falas quanto nos olhares da assembleia e de quem presidia, o sentimento de tristeza por não poderem, naquele Domingo, participarem da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Por outro lado, em muitas comunidades, os celebrantes ficam tão ansiosos pelo dia de sua Celebração que, se algum padre chegar para celebrar a Missa são capazes de dispensá-lo (afinal de contas, tanto faz mesmo, não é!?). Parece brincadeira, mas já aconteceu.
Católicos de Volta Redonda, acordem para essa verdade: muitos de nós estamos deixando de vivenciar o ápice de nossa fé por conta de uma cultura religiosa errada que foi implantada em nossa paróquia há muito tempo atrás.
A Congregação para o Culto Divino da Santa Sé nos alerta que é perigosa essa supervalorização do leigo, em especial na parte sacramental da Igreja em sua encíclica “Redemptionis Sacramentum”. A celebração da Palavra dominical é a última opção aceitável para que uma comunidade celebre a Páscoa de Cristo e, ainda sim, é uma opção extremamente provisória. Muitas comunidades de nossa paróquia sofrem com a falta de sacerdotes e não fazem absolutamente nada para despertar novas vocações. Acomodam-se com a Celebração da Palavra, colocando a vida em comunidade como justificativa indiscutível. Acham normal não participar da Missa mesmo em dias de solenidade. Sim, solenidade (Natal, Pentecostes, Vigília Pascal...). Parece incrível, mas acontece. E como acontece.
Lugar de leigo decididamente não é atrás do altar erguendo o Corpo de Cristo. É urgente desfazer esta mentalidade de que Missa ou Celebração “tanto faz”. Não porque os celebrantes sejam pouco instruídos, isso não é o problema maior. A questão está no valor que se dá à Santa Missa. Porque, sim, precisamos fazer questão de participar da Santa Missa aos domingos. Foi o próprio João Paulo II quem afirmou: “a Missa é o coração do Domingo”!
Não caiamos na armadilha da acomodação, pois ovelha sem pastor se dispersa. É dever das comunidades lutarem e trabalharem para que seus fiéis tenham acesso semanalmente à Santa Missa, a curto e a longo prazo. Oremos pelas vocações, façamos encontros para os jovens, convidemos padres para celebrar! Já passou da hora de parar de reclamar e agir.
Assim, num belo dia que ainda há de chegar, nossos filhos se espantarão quando contarmos que no nosso tempo muitos católicos não participavam da Missa todos os Domingos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Doce Virgem Maria


Sua pequenez diante do Altíssimo a eleva ao mais alto dos Céus.
Como a rosa mais perfumada, a doce Mãe de Deus exala a santidade em seu modo mais perfeito. Toma-nos por seus filhos, assumindo a condição de Mãe da Igreja, Porta do Céu.
A profundidade de seu Sim nos prepara a eternidade. Maria nos torna livres ao se fazer escrava do Senhor.
Fiel até a Cruz, na consumação de seu chamado recebe a bendita missão de continuar cuidando de nós.
Somos pequeninos. Somos João e Madalena neste Vale de Lágrimas. E a Virgem, mais uma vez, obedece. Toma a Igreja em seus braços como ao próprio Jesus e seu carinho materno nos acompanha através dos séculos. Sua presença nos acalenta a cada dia.
Doce Mãe de Deus. Bendita entre todas as mulheres.
A Ciência de Deus não poderia tomar decisão mais acertada: escolhê-la.
Tê-la como exemplo nos dá forças para prosseguir.
Modelo perfeito, ela nos inspira. Nina. Por vezes repreende.
Ama.
E ama porque gerou o Amor.
Qualquer tentativa de diminuir a grandeza da Virgem de Nazaré seria vã. Seu chamado a ser a Grande Mãe de Deus – Theotókus – é irrevogável.
Nesta condição, a Santa Igreja venera e vislumbra toda a beleza daquela que desponta pelos céus como a aurora, temível como um exército de bandeiras desfraldadas.
O brilho de sua virgindade reluz na História. E que ninguém ouse tentar ofuscá-lo. Ela é a Mulher vestida de Sol. Tentar relativizar o valor de Maria seria o mesmo que tentar apagar o brilho do Sol. Nenhum esforço humano conseguiria tocar o véu de sua pureza.
Ela é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe da Igreja.
És nossa Mãe, doce Virgem Maria.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Contigo até o fim


Diante de todos os recentes acontecimentos, diante desta mídia sensacionalista e hipócrita, diante de todos aqueles que acusam sem provas e de todos os que criticam sem embasamento, só uma certeza nos resta:
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno NÃO PREVALECERÃO sobre ela” (Mt 16,18).
Ainda que falem, ataquem, venham com as sete pedras nas mãos, a Igreja permanecerá firme, guiada pela infalibilidade e honestidade de nosso tão amado pastor: o Santo Padre.
Já enfrentamos guerras piores e triunfamos. Não será agora que pereceremos.
Quanto ao papa, confiamos inteiramente em sua índole.
Digam o que quiserem, astutos inimigos, estaremos unidos a Pedro até o fim, pois esta é a vontade do Senhor.
Pela graça da obediência, nossa visão é capaz de enxergar através da fé. E é esta mesma fé que nos faz exclamar: “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 11-12).

Sangue e Água


Uma gota de água colocada no cálice.
A alma que se dilui na vida e torna o sangue sagrado.
Da Árvore da Vida, no seio da Nova Jerusalém, sangue e água brotam do Coração Sacramentado.
Doze vezes por ano suas folhas redimem o mundo de sua triste realidade perecível.
No erguer do Corpo, o olhar do Cordeiro no madeiro da Glória. No Altar da Cruz escorre a nova e eterna Aliança.
Um pacto, um Mistério, um Sacramento. A morte de Deus vence o pecado. A vitória do Homem nos retira da morte.
Sua memória é esperança, sua presença é nossa força.
A água que é colocada no cálice nos dá a vida. O sangue que é erguido no calvário dá vida à alma.
Enquanto os olhos não veem, a alma te exalta. Enquanto a razão se submete, o corpo se inclina.
É sangue, é água, que brotam da Eucaristia.
É vida e alma que se derramam do Fruto da Vida.
É a morte da Vida, dando início ao eterno.
Ó sangue e água, que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Amamos por amor


A sabedoria poética já dizia que amar é verbo intransitivo. Não tem “por quês”, nem “comos”. Amor é amor em si mesmo – afirmava.
Que saudade das definições simples... Parece-me que hoje foram substituídas por questionamentos inférteis.
Amai – este fora o ensinamento deixado. Simples, concreto. Amai.
O ensinamento é tão sólido em si mesmo que não comporta qualquer indagação.
A lógica da misericórdia não atribui ao amor o conceito mesquinho de que se precisa de motivos para amar. A misericórdia ama, e pronto. Não importa se o amado possui predicados. Simplesmente amamos.
Por amor, por obediência... amamos. É o que devemos fazer.
Não nos cabe julgar se o amado tem merecimento de nossa predileção. Nos cabe amá-lo, nada mais.
Nos propomos a seguir o Mestre. E, se é isto que ele nos pede, fazemos.
Não nos percamos nos emaranhados de palavras. A definição é simples. Amamos por amor.