Meditar sobre
a solenidade de hoje é meditar sobre a beleza do amor de Deus.
A beleza desse
amor supera qualquer inteligência humana. “O amor de Deus nos constrange”,
dizia o apóstolo.
Amor tão
sublime, que desejou se tornar um de nós para que, assim, pudéssemos ser novas
criaturas. Sim! Na Anunciação do anjo à Maria uma nova criação teve início. Foi
ali que tudo começou. Ali, o Senhor, em sua infinita providência, começava a
“fazer novas todas as coisas”.
O amor de Deus
providenciou a criatura mais bela, mais pura, mais humilde para gerar em seu
ventre imaculado o Deus Eterno e Onipotente. Maria, a Nova Eva, a Mulher
obediente, Mãe da humanidade redimida pelo sacrifício de seu Divino Filho.
Jesus, novo
Adão. Como diria o salmista, “o mais belo dos filhos dos homens”. Um Deus
Onipotente que se faz criança, dependendo dos cuidados humanos. Um Deus
Sapientíssimo que se faz aprendiz. Um Deus soberano que se faz em tudo
obediente a Maria e a José. Um Deus que chora, que sofre, que não se apega a
sua condição divina, mas esvazia-se de si, assumindo a posição de servo.
Servo que nos
ama até o fim, pagando o preço de nossas faltas no madeiro da cruz.
Eis a nova
criação! Em Jesus e Maria somos recriados. As dores que assumem na Paixão são
dores de parto.
E que grande
mistério é a Encarnação do Filho de Deus, onde o Salvador da humanidade foi
concebido! Que grandiosa beleza é crer que o Verbo se fez carne e habitou entre
nós.
E como, nesse
dia solene, não sentirmos uma terna gratidão à Mãe de Deus? Por meio de sua entrega
total ao projeto divino, a humanidade inteira foi redimida. O seu “Fiat” possui
ecos eternos.
Salve Maria,
mãe do Salvador! Ensina-nos a dizer “sim” aos desígnios do Céu!
”De agora em
diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A
lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo , da lei do pecado e da morte. O que
era impossível à lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez.
Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do
pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei,
fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o
espírito.” (Rm 8,1-4)
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