segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O que significa ser um "místico da Igreja"?


A palavra “mística” provém do grego “mistikós” = conhecimento direto e experimental de Deus em seus mistérios. 
Tomada num sentido mais amplo, a palavra mística pode designar realidades ocultas, secretas, misteriosas. E nesse sentido, convém notar que a raiz da palavra mística em grego, é a mesma da palavra mistério. 

Na vida cristã, a palavra mística tem três significados: 
1. Mística quer dizer antes de tudo aquilo que se refere a celebração dos mistérios cristãos. Os Padres da Igreja utilizaram com muita freqüência essa palavra na liturgia, de modo que, para eles, místico é aquilo que tem relação com os santos mistérios, e eles o aplicaram sobretudo para expressar a transformação operada nos cristãos através dos sacramentos: batismo, eucaristia e etc. 
2 . Mística quer dizer algo que é simbólico ou simbolizado. Ou algo que é expresso através de símbolos. No que diz respeito ao culto pode-se usar a expressão mística por dois motivos: porque se refere aos mistérios, e porque esses mistérios se exprimem através de símbolos. Em um símbolo temos dois elementos: o invisível e o sensível. Os sacramentos por ex., são por definição os sinais sensíveis da graça invisível. Porém, o uso mais importante do termo místico, dentro dessa concepção, temos no que se chamou de “leitura e busca do sentido místico da Escritura”, onde se diz que, cada texto da Escritura, tem sempre um sentido simbólico, que revela uma realidade escondida, sob a aparência do sentido histórico. Ex. O Cântico dos Cânticos. 
3. Por mística entende-se também, os segredos da graça nas almas, ou seja, aqui se entende por mística toda comunicação sobrenatural com Deus, através da fé que adere à sua palavra, da esperança e do amor que conduzem a Ele, e da graça que nos faz participar de sua vida. 
Durante muito tempo se confundiu a mística com fenômenos místicos: visões, aparições sensíveis, revelações e etc. - ainda que as revelações se autênticas, sejam parte da mística - , contudo, elas não são essenciais ao estado místico. O essencial da mística é a amorosa e misteriosa comunhão do cristão com Deus. 

Características da mística cristã: 

1 - Gera um conhecimento mais íntimo e profundo de Deus e dos seus mistérios e se distingue do conhecimento dos teólogos e dos simples cristãos. E isso se deve ao fato que, o místico teve uma particular experiência de Deus. 
2 - O místico tem uma percepção quase experimental e direta da presença de Deus. Mas, quase que simultaneamente, Deus permanece sempre infinito, e por isso é que os místicos freqüentemente definem a experiência que eles tem de Deus, como um “não sei o quê”. 
3 - O místico - e isso é o que distingue dos demais cristãos - é alguém que é movido diretamente por Deus, que se abriu docilmente à sua ação. E que tem consciência que o conhecimento que adquiriu de Deus, lhe foi dado, e que é uma experiência infusa, na qual a alma se sente passiva sob a moção do Espírito Santo. Em outras palavras, o místico é alguém que se sente atraído e seduzido por Deus, e de tal modo, que já não pode viver sem Ele. 

Alguns santos se destacaram por suas experiências místicas que, muitas vezes, se exteriorizaram, tornando-se fenômenos místicos. Por isso, são chamados de “santos místicos da Igreja”. Podemos citar alguns exemplos:
Santo Agostinho, São Bernardo, São Boaventura, Santa Catarina de Sena, São Francisco de Assis, Santa Gemma Galgani, São João da Cruz, São Luis de Montfort, Santa Tereza d’ Ávila, Santa Teresinha de Lisieux (Santa Teresinha do Menino Jesus), São Tomás de Aquino.

Em suma, a mística pode ser definida como uma experiência de Deus presente e infinito, provocada na alma por uma especial moção do Espírito Santo. 

(Fonte: Ordem dos Carmelitas Descalços – Província de São José)


domingo, 19 de agosto de 2012

Evangelho Dominical - Solenidade da Assunção de Nossa Senhora


Evangelho: Lucas 1, 39-56

Hoje celebramos a maior de todas as solenidades da Mãe de Deus: a sua Assunção gloriosa ao céu.
A oração inicial da Missa hodierna pediu: “Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”. A liturgia da Igreja, sempre tão sábia e tão sóbria, resumiu aqui o essencial desta solenidade santíssima. Com efeito, Deus elevou à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria! Ela, uma simples criatura, ela, tão pequena, tão humilde, foi eleva a Deus, ao céu, à plenitude em todo o seu ser, corpo e alma! Como isso é possível? Não é a morte o destino comum e final de tudo quanto vive? Isso dizem os pagãos, isso dizem os descrentes, os sábios segundo o mundo, que se conformam com a morte… Mas, nós, nós sabemos que não é assim! Nosso destino é a vida, nosso ponto final é a glória no coração de Deus: glória no corpo, glória na alma, glória em tudo que somos! Foi isso que Deus nos preparou – bendito seja ele para sempre!
Mas, como isso é possível? A Palavra de Deus deste hoje no-lo afirma, de modo admirável. Escutai, irmãos, escutai, irmãs, consolai-vos todos vós: “Cristo ressuscitou dos mortos, primícia dos que morreram. Em Cristo todos reviverão, cada qual segundo uma ordem determinada; em primeiro lugar Cristo, como primícia!” Eis por que, eis como ressuscitaremos: Cristo ressuscitou! Jesus de Nazaré, caríssimos, é o Senhor! O nosso Jesus é Deus bendito e foi ressuscitado pela glória do Pai! O nosso Senhor Jesus venceu e no faz participantes da sua vitória, dando-nos o seu Espírito Santo! Credes nisso, meus caros? Neste mundo que só crê no que vê, que só leva a sério o que toca, que só dá valor ao que cai no âmbito dos sentidos, credes que Cristo está vivo e é Senhor, primícia, princípio de todos os que morrem unidos a ele? Pois bem, escutai: o Cristo que ressuscitou, que venceu, concedeu plenamente a sua vitória à sua Mãe, à Santíssima Virgem Maria, que esteve sempre unida a ele. Ela, totalmente imaculada, nunca afastou-se do filho: nem na longa espera do parto, nem na pobreza de Belém, nem na fuga para o Egito, nem no período de exílio, nem na angústia de procura-lo no Templo, nem nos anos obscuros de Nazaré, nem nos tempos dolorosos da pregação do Reino, nem no desastre da cruz, nem na solidão do sepulcro no Sábado Santo… nem mesmo após, nos dias da Igreja, quando discretamente, ela permanecia em oração com os irmãos do Senhor… Sempre imaculada, sempre perfeitamente unida ao Senhor. Assim, após a sua preciosa morte, ela foi elevada à glória do céu, isto é, à glória de Cristo que ressuscitou e é primícia da nossa ressurreição!
A presente solenidade é, então, primeiramente, exaltação da glória do Cristo: nele está a vida e a ressurreição; nele, a esperança de libertação definitiva! Por isso, todo aquele que crê em Jesus e é batizado no seu Espírito Santo no sacramento do Batismo, morrerá com Cristo e com Cristo ressuscitará. Imediatamente após a morte, nossa alma será glorificada e estaremos para sempre com o Senhor. Quanto ao nosso corpo, será destruído e, no final dos tempos, quando Cristo nossa vida aparecer, será também ressuscitado em glória e unido à nossa alma. Será assim com todos nós. Mas, não foi assim com a Virgem Maria! Aquela que não teve pecado também não foi tocada pela corrupção da morte! Imediatamente após a sua passagem para Deus, ela foi ressuscitada, glorificada em corpo e alma, foi elevada ao céu! Podemos, portanto, exclamar como Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres! Bendito é o fruto do teu ventre! Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu!”
Esta é, portanto, a festa de plenitude de Nossa Senhora, a sua chegada a glória, no seu destino pleno de criatura. Nela aparece claro a obra da salvação que Cristo realizou! Ela é aquela Mulher vestida do sol, que é Cristo, pisando a instabilidade deste mundo, representada pela lua inconstante, toda coroada de doze estrelas, número da Israel e da Igreja! A leitura do Apocalipse mostra-nos tudo isso; mas, termina afirmando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus e o poder do seu Cristo!” Eis: a plenitude da Virgem é realização da obra de Cristo, da vitória de Cristo nela!
Caríssimos, quanto nos diz esta solenidade! A oração inicial, citada no início desta homilia, pedia a Deus: “Dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”. Eis aqui qual deve ser o nosso modo de viver: atentos às coisas do alto, onde está Cristo, onde contemplamos a Virgem totalmente glorificada em Cristo. Caminhar neste mundo sem no prendermos a ele. Aqui somos estrangeiros, aqui estamos de passagem, aqui somos peregrinos; lá é que permaneceremos para sempre: nossa pátria é o céu, onde está Cristo, nossa vida! O grande mal do mundo atual é entreter-se com seu consumismo, com sua tecnologia, com seu bem-estar, com seu divertimento excessivo e esquecer de viver atento às coisas do alto. Mas, pior ainda, os cristãos também muitas vezes são infectados por essa doença! Nós, que deveríamos ser as testemunhas do mundo que há de vir, quantas vezes vivemos imersos, metidos somente nas ocupações deste mundo – muitos até com o pretexto de que estão trabalhando pelos irmãos e por uma sociedade melhor. Nada disso! Os pés devem estar na terra, mas o coração deve estar sempre voltado para o alto! Não esqueçamos: nosso destino é o céu, participando da glória de Cristo, da qual a Virgem Maria já participa plenamente! Aí, sim, poderemos cantar com ela e como ela: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador: o poderoso fez em mim maravilhas!” Seja ele bendito agora e para sempre. Amém.
                                                               (Dom Henrique Soares da Costa)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dá-me o Teu Coração!


“Que farás, Senhor, para vencer a obstinada indiferença dos homens? Teu Coração não encontra neles mais que dureza, esquecimento, desprezo, ingratidão. Tu te esgotaste neste Mistério de Amor; Tu foste tão longe que, como dizem os Santos Padres, chegaste onde podia chegar o teu Poder.
Se os contatos divinos com tua Sagrada Carne não conseguem destruir tudo o que me distrai e seduz, em vão poderei esperar um outro remédio de maior força.
A tão grande calamidade, somente uma saída encontro: dá-me outro coração, um coração dócil, um coração sensível, um coração que ame incondicionalmente, um coração que não seja de mármore nem de bronze; concede-me, Senhor, o teu próprio Coração!
Este Coração que se encontra ainda com os mesmos sentimentos e sobretudo sempre abrasado de amor pelos homens; sempre sensível aos nossos males; sempre desejoso de fazer-nos participantes de seus tesouros e de dar-se a si mesmo; sempre disposto a receber-nos e a servir-nos de asilo, mansão, de paraíso, já nesta vida. Este Coração que ama e não é amado, e nem sequer seu amor é conhecido, porque não se dignam os homens a receber os dons que lhes doa para conhecê-lo, nem escutar as amáveis e íntimas manifestações que quer fazer aos nossos corações.
Vem, então, amável Coração de Jesus, vem e coloca-te no centro do meu peito, e nele acende um braseiro de amor tal que me leve ininterruptamente a corresponder, de algum modo, ao meu dever de amar-te sempre e cada vez mais.
Deus meu, ama a Jesus que está em mim na medida em que me amou a mim Nele. Faz com que eu não viva senão para Ele e por Ele a fim de chegar a viver eternamente com Ele no Céu. Amém”.
  
(São Claudio de la Colombière)


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tempo de formar heróis


A luta contra satanás e o reino das trevas se intensifica à medida em que o tempo se torna mais breve. Pouco tempo resta, diz o livro do Apocalipse. Precisando ainda mais esta profecia disse a Santíssima Virgem à Lúcia de Fátima: “Estou reunindo meu exército para a derradeira batalha com satanás...”
A vitória do exército de Deus sob o comando da Santíssima Virgem é certo, porém, é preciso ajudar a conscientizar e salvar todos quantos for possível. Mas quem combaterá pelo Reino de Deus? Quem estará disposto a enfrentar toda a contradição do mundo moderno para ser fiel a Cristo? Quem será capaz de sofrer a incompreensão e a perseguição para defender e testemunhar a fé? Quem estará disposto a dar a vida por Jesus e pela Santa Igreja?...
Verdadeiramente para sermos capazes de viver a fé até as últimas conseqüências em nossos tempos, precisamos de uma graça especialíssima, a graça do espírito de martírio bem como, do abandono e da total confiança em Deus.
Na linha da determinação de Cristo que nos deu Maria por mãe, mestra e formadora, São Luís Maria Grignion de Montfort profetizou que compete à Santíssima Virgem em união com o Espírito Santo, seu Divino Esposo, a formação dos grandes santos dos últimos tempos, que deverão fazer ressoar no mundo inteiro o nome de Cristo, pela heroicidade de suas vidas e pela unção de suas palavras.
Serão perseguidos e pisados como é o calcanhar em relação aos demais membros do corpo, mas ao mesmo tempo sustentarão o peso do Corpo Místico de Cristo, e mais... é com este calcanhar — os fiéis filhos e escravos da Santíssima Virgem — que Ela esmagará a cabeça de satanás, neutralizando a ação do mal e estendendo o Reinado de Jesus nos corações dos homens de boa vontade.
Se queremos que venha a nós o Reino de Deus, procuremos nos alistar no Exército da Santíssima Virgem, entreguemo-nos a Ela, deixemo-nos formar por Ela, a fim de que Ela nos ensine a amar a Deus com todo nosso coração, com toda nossa força e com todo nosso entendimento.
Todos somos chamados a fazer esta total entrega a Jesus por meio de Maria Santíssima, expressa de maneira muito simples, profunda e perfeita por São Luís Grignion de Montfort no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.
Devemos ler este sublime escrito, realizar o exercício espiritual (30 dias) e fazer nossa total consagração. Devemos igualmente falar para todos sobre a importância da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, sobretudo nestes últimos tempos. Devemos formar ou ajudar a formar grupos de consagrados a Nossa Senhora, e Ela em comunhão com o Espírito Santo nos formará na santidade e suscitará os grandes santos, os verdadeiros heróis que os nossos tempos precisam. Coragem!!!

 (Pe. Rodrigo Maria, fundador da Fraternidade Arca de Maria)


terça-feira, 14 de agosto de 2012

As pessoas querem Deus!


"Vós fizestes nosso coração para Vós, ó meu Deus, dizia Santo AgostInho, e nosso coração estará inquieto até que repouse em Vós".
Esta sede profunda da alma humana precisa ser saciada. E para que isso aconteça é necessário o esforço de toda a Igreja de Cristo e de cada um de nós em particular.
Vemos hoje muitas preocupações temporais ocuparem lugar prioritário em nossas comunidades, erroneamente. A evangelização precisa, mais do que nunca, ser o foco de nossos esforços, pois no mundo terrivelmente secularizado onde vivemos, é gritante a necessidade de anunciar a Verdade de Cristo a tantas ovelhas que vagam sem pastor.
Por mais que uma vida em Cristo seja ridicularizada perante a sociedade em que vivemos, é perceptível a sede cada vez maior das pessoas por “algo maior”, algo que as preencha verdadeiramente e dá sentido as suas vidas. Esse “algo”, na verdade, é Alguém: Nosso Senhor Jesus Cristo!
Gastemos nossa vida no anúncio da Verdade, pois assim nossa vida dará frutos eternos e sua fecundidade salvará almas para Deus.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O que é a Quaresma de São Miguel?


Por devoção aos anjos, São Francisco de Assis celebrava uma quaresma de jejuns e orações durante os quarenta dias que seguem a Assunção da Santíssima Virgem Maria.
São Miguel, sobretudo, a quem cabe o papel de introduzir as almas no Paraíso, era objetivo de uma devoção especial em razão do desejo que tinha o santo de salvar a todos os homens. Era do conhecimento de Francisco a autoridade e o auxílio que o Arcanjo Miguel tem em exercício das almas em salva-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retira-las de lá.
Esse era o principal motivo pelo qual Francisco realizava sua quaresma e isso nos é relatado na Legenda Terusina no nº 93 de sua biografia onde o Santo vai dizer no ano de 1224 ao avistar o Monte Alverne: “Para honra de Deus, da Bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, príncipe dos anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”. É neste mesmo ano que ele realizou sua 1ª quaresma em honra de São Miguel Arcanjo e, durante este tempo, recebeu os estigmas de Nosso Senhor.
Esta devoção se estendeu pelo tempo e chega até os dias de hoje.
É um tempo de oração, penitência e intimidade com Deus, implorando sempre o auxílio do Príncipe dos Exércitos Celestes, o Arcanjo Miguel.
Faça a Quaresma de São Miguel em sua casa ou comunidade! Abundantes graças serão derramadas do Céu!

Inicio da Quaresma: 15 de agosto a 29 de setembro (Festa de São Miguel).

Providenciar um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa que ficará montado durante toda a quaresma. Ornamente com flores.

Todos os dias:
- Acender uma vela benta
- Oferecer uma penitência
- Fazer o sinal da cruz
- Rezar a oração inicial
- Rezar a ladainha de São Miguel


ORAÇÃO INICIAL

"São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. 
Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém".
Sacratíssimo Coração de Jesus! (três vezes)

LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte da verdadeira fé, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, mensageiro da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão do Purgatório, vós a quem o Senhor incumbiu de receber as almas depois da morte, rogai por nós.
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.

Oração
Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, a sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas no Céu e a trocar os bens do tempo presente pelos bens eternos. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.