13 de junho, memória de Santo Antônio.
Hoje é dia de Santo Antônio, frade franciscano que ficou famoso por suas pregações. Também conhecido como o “santo casamenteiro”.
Mas, neste texto, não pretendemos falar da história desse grande homem, mas sim sobre um fato de sua vida.
Todos já devem conhecer o episódio da “Mula e a Eucaristia”, onde um descrente proclamou que se sua mula reconhecesse que Jesus estava realmente presente na Eucaristia, ele acreditaria.
Santo Antônio, então, levando Jesus Eucarístico diante do animal, presenciou, junto a uma multidão, a mula, há dias sem comer, prostrar-se ante a Eucaristia com profunda reverência antes de se dirigir ao feixe de feno que se encontrava ali perto.
Todos ficaram admirados e o dono da mula se converteu.
Não existe dúvida, ao menos entre os católicos que professam a fé da Igreja, que Jesus está presente por completo na Santíssima Eucaristia: em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, o que nos leva a crer que Ele, como nosso Deus, Rei e Senhor é digno de TODA reverência.
A palavra de Deus proclama que diante do nome de Jesus todo joelho se dobra no céu, na terra e nos infernos. Até os animais reconhecem isso. E nem mesmo os infernos tem a ousadia de não se prostrarem diante do Deus Altíssimo.
Mas, infelizmente, existe muita gente em nossas igrejas que se acham mais auto-suficientes que o próprio demônio e se recusam a dobrar os seus joelhos diante de Jesus Sacramentado.
Somos seres corpóreos e não adoramos somente com o coração. O nosso corpo deve expressar a adoração que brota da alma.
Mas também de nada vale um gesto vazio, descrente. É preciso primeiro reconhecer, depois adorar e então, acolher: “Que ninguém comungue o Corpo de Deus sem antes adorá-Lo” (Santo Agostinho).
Até os grandes reis do Oriente, diante do Verbo Encarnado, se prostraram e o adoraram. Na Eucaristia, o Verbo se faz Carne tal como estava na manjedoura em Belém, tal como estava na cruz do Calvário, tal como está hoje no Céu.
Não nos rendamos a teologias tendenciosas, heréticas e desvirtuadas que nos ensinam a não adorar.
Ajoelhemo-nos diante de Cristo! Para nos penitenciarmos, para adorá-Lo, para comungá-Lo e para dele recebermos a solene bênção.
O dia em que a Igreja parar de adorar o seu Divino Esposo, ela perderá toda a sua razão de ser.
Aprendamos então, com esta simples criatura: uma mula, a amar a Deus, honrá-Lo e adorá-Lo sobre todas as coisas. Não somente com nossa alma e nossa mente, mas com todo o nosso ser!
Santo Antônio, rogai por nós!
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